A jornada no
reino distante prossegue. Os jamnares finalmente alcançam a prisão eterna
buscando a única forma de abandonarem o pântano do passado remoto encontrando
Dulgur. Na torre o primeiro desafio é encontrar a entrada do local que
aparentemente não se encontra em lugar algum não existindo opções se não
escalá-la para descobrir se 90 metros acima há possibilidades de ingressar no
seu interior.
Após uma análise
planar feita pelo Hasthur eles descobrem que os efeitos da ilha são diferentes
do local onde antes estavam, permitindo que se transformassem em forma gasosa e
ultrapassassem as pesadas nuvens que circulavam a torre descobrindo um pináculo
em ruínas sendo o único lugar possível que talvez esconda o acesso a misteriosa
prisão.
Ao regressarem a
forma material porém no alto da torre, o grupo é surpreendido por um poderoso
inimigo, que se apresenta como Drákatus um terrível gigante arcano, guardião da
suposta entrada iniciando um combate mortal que acaba por findar da forma menos
esperada possível. Após ser atingido por magias taticamente bem usadas,
permanecendo exausto, cego e quase morto, o gigante oferece aos membros do
grupo um desejo em troca da sua vida, iniciando um conflito entre eles, uns
favoráveis a sua morte, como Kyelai e outros contrários como Anglyn e Khalidaf.
Em meio a muitas
discussões e controvérsias, Drakátus oferece a Hasthur todos os pergaminhos que
tem disponível, porém Kyelai não reluta em sua decisão e parte para o último
ataque, salvo porém, pela interferência do mago que utiliza a magia parar o
tempo e a mansão de moderkeinen retirando-o antes que pudesse ser aniquilado.
Sem compreender
o que houve, Anglyn descobre a atitude de Hasthur que também é percebida pelos
demais despertando uma séria desconfiança entre os jamnares que passam a se
decepcionar uns com os outros sem entenderem por qual motivo tal conduta foi
praticada. Com muitas dúvidas e poucas respostas, uma derrota moral parece cair
sobre todos, que em silêncio voltam a buscar a entrada para o interior da
prisão. Aquela batalha parece ter sido decisiva para o futuro e não se sabe
agora o que poderá acontecer diante de um inimigo que poderá estar entre
aqueles, que antes, eram verdadeiros aliados.
***
O TOPO DA TORRE
Um silêncio
paira no ar após o desentendimento do grupo. Anglyn e Kyelai permaneciam com
uma expressão completamente diferente do normal. Khalidaf encarava Abaddon nos
olhos que por sua vez o ignorava, ao tempo em que Abimes de alguma forma,
tentava fingir que nada aconteceu. Toril já iniciara novamente a busca pela
entrada da torre que até então ainda não havia encontrado. Hasthur,
indiferente, restava pensativo sem mais palavras com qualquer outro
jamnar. Aquele silêncio só era cortado
pelos trovões e relâmpagos que estavam mais impiedosos diante do que antes. A
chuva começava a cair e tão sendo estaria disposta a parar.
***
Toril permanece
analisando as ruínas do pináculo de forma minuciosa até que aos poucos se
distanciasse direcionando seu olhar para vários lugares diferentes como se
tivesse encontrado algo. Em três pontos nas paredes próximas algo parecia um
pouco incomum e olhos do turiano haviam enxergado isso.
***
Um barulho de pedras se movendo ecoa por todo o
pináculo. As ruínas balançavam como se tudo fosse desmorar. 03 fossos
imediatamente se abrem no meio da torre e próximos um do outro, uma voz
sinistra preenche todo o ambiente em sussuros incompreensíveis e com uma
maldade impossível de mensurar. Gradativamente, os murmúrios vão desaparecendo
permanecendo tão somente o barulho da chuva que permanecia caindo. Há 03
caminhos e um deles deverá ser escolhido por vocês.
***
Uma escada em espiral conduz ao
desconhecido. A escuridão também é tenebrosa. Não há mais nada além dos degraus
que desaparecem em longo caminho que conduz para baixo.
***
Vocês
descem os degraus em espiral sem que nada os ameace e após alguns minutos
finalmente alcançam o final dessa entrada que finda em uma grande porta de
metal. Uma mensagem está escrita e fundida nessa estrutura de ferro com letras
em idioma comun mas numa ordem incompreensíva e estranha. O único jeito de
prosseguir não é outro se não abrindo a porta que está diante de vocês.”
“Escolhas devem ser
feitas, Viver é uma delas, Entrar nessa torre, não é a escolha correta...”.
***
B - A SALA DE EXPERIÊNCIAS
Uma escuridão sinistra preenche este ambiente. Pedaços
de corpo estão pendurados e espalhados por vários lugares deste aposento,
alguns resumindo-se apenas a ossos. Há muitas folhas velhas, fracos quebrados,
e livros mofados espalhados pelo chão. Provavélmente este lugar servia de
experiências para algum arcanista insano. Todas as paredes possuem desenhos que
só são possíveis de serem visualizados com uma melhor observação. 02 portas
conduzem para diferentes lugares em lados opostos. Aparentemente não há nenhum
inimigo que possa ameaçá-los.
***
“Chegará o dia em que um poder
superior aos deuses emergirá. Assim como nós que descobrimos a existência
deles. Eles também descobrirão a existência dos outros. Há muitos universos e
dimensões e nada somos diante disso. O fim de um mundo é o começo de outro. A
verdadeira magia está além desse. Muito, muito além.”.
***
“As gravuras contam histórias
de cunho profano e são pertubadoras. Criaturas demoníacas despedaçam corpos de
pessoas que fogem apavoradas enquanto em outra uma mulher dá a luz a um ser de
asas horrendo que ao mesmo tempo devora seus pés. Não demora até que um
turbilhão de imagens passe por sua cabeça. Gritos e gemidos de muitas almas
aumentam gradativamente irritando seus timpanos. As coisas começam a girar e
você fecha os olhos involuntariamente tentando não mais ser atingido por aquele
efeito grotesco. Passado alguns segundos você ainda não sabe que terrível mal
aquela visão perturbadora por ter lhe causado.”
***
C – SALA DE ALQUIMIA
“Um cheiro químico preenche a narina de vocês tão logo
adentrem nessa sala. Diversos barris de madeira e metal ocupam este ambiente,
com prateleiras repletas de garrafas velhas. Um pouco acima, um dos barris está
quebrado e uma enorme poça se formou no canto da sala próxima a única porta
desse aposento, que se revela como uma pesada estrutura de metal negro com 6m
de altura e 6m de largura. Talvez seja impressão, mas é inevitável não sentir
uma terrível sensação ao olhar para ela.”
***
“Antes que examinem esse local, é impossível não
perceber que o cheiro havia ficado mais forte. Um processo químico nunca visto
por vocês começava a se formar na poça próxima da porta. Rapidamente três criaturas
humanóides começavam a se formar a partir de uma mistura multicolorida de
restos de óleos e poções. Em menos de segundos algo bizarro surgia diante de
seus olhos. Três monstruosidades corpulentas com informes características
inchadas imediatamente se deslocavam na direção dos mais próximos do grupo.
Fluidos borbulhavam abaixo de sua pele revelando um terrível inímigo. Não há
como fugir se não derrotando as criaturas. ”
***
E – A SALA DOS ESPELHOS
“Vocês entram numa sala totalmente diferente da
anterior. Ao ingressarem nesse aposento é impossível não notar a presença de
enormes prismas posicionados de forma organizada no centro do salão, formando 3
colunas e 3 fileiras, à 3 metros um do outro. Há espelhos espalhados por todas
as partes desse lugar tornando-o bem maior do que parece. As imagens se repetem
por várias vezes desaparecendo em um misterioso infinito. Aparentemente não há
nenhuma porta que conduza para a sala seguinte.”
***
“Algo estranho chama a sua atenção. O espelho a frente
parece ondular levemente como se estivesse aderindo a um estado líquido. Sua
imagem a frente fica um pouco distorcida como se uma aura negra circundasse o
seu corpo. Porém, a ameaça é bem pior do que pode imaginar. Um sorrisso
sinistro e um olhar maléfico não condizem com sua real aparência. É quando
imediatamente todas as imagens que refletem vocês saltem do vidro em forma
real. Antes o que era imagem adquiria uma forma corpórea idêntica a sua, sendo
inevitável. Mais um combate iniciava.”
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