Os jamnares finalmente
alcançam a ilha de Dulgur, no pântano do passado remoto, buscando a única forma
de abandonarem o local e se aprofundarem no reino distante. Após terríveis
combates o sereia de guerra alcança seu objetivo encalhando na margem, não
existindo outro modo de encontrar a misteriosa criatura se não caminhando pelo
desconhecido.
Antes que
adentrem na ilha, o grupo se depara com uma pequena tropa de criaturas que
lembram homens lagartos, liderados por Azérax que ordena o ataque, por
acreditar que os jamnares seriam ilusões. Após o combate, uma visão
perturbadora mostra que todos os corpos dos inimigos feridos se curavam
automaticamente, demorando pouco tempo para que se levantassem e estivessem
totalmente recuperados como se nunca tivessem sido atingidos.
A surpresa
parece também perturbá-los até que compreendessem que diferente das visões que
enfrentam a milhares de anos, os jamnares eram na verdade seres que ingressaram
voluntariamente no Reino Distante. Azeráx revela, que todos que estão ali foram
condenados por crimes cometidos contra as divindades, principalmente aqueles
que tentaram a imortalidade, punidos e forçados a enfrentar seu pior medo
indefinidamente morrendo e renascendo todos os dias, sem que jamais possam
alcançar o descanso eterno.
A existência do
grupo, de sobremaneira, dá uma esperança as almas cansadas daquelas criaturas
que buscam o direito de morrer, permitindo que auxiliem os jamnares no que for
possível para que saiam dali. Porém, ao ser pronunciado o nome Dulgur, todos
ficam atônitos, uma vez que esta criatura em específico é o pior condenado que
se encontra na ilha, recolhido na prisão eterna que se localiza no seu centro.
Após muitas discussões, Azeráx resolve guia-los, prevenindo-os que no caminho
poderão surgir criaturas que fazem parte do seu passado e que nunca foram
vencidas por ele, chamando-os para seguí-lo mesmo acreditando que é uma
insanidade ir de encontro a Dulgur, principalmente porque todos que seguiram em
direção à prisão eterna tiveram um sofrimento e uma pena pior do que a dele.
Caminhando,
agora em direção ao principal objetivo, Azeráx ainda suspira algumas palavras
revelando que Dulgur não é o verdadeiro nome da criatura que o grupo está
buscando, ingressando na misteriosa floresta que deverá ser superada para que finalmente
alcancem a prisão eterna.
Enquanto isso, no
plano das divindades, Hépoca, Turik, Kirsha e Volkien eram acusados por Kélen,
Parlas, Aton e Mytra, de interferirem no mundo dos mortais e de esconderem a
existência de Torus, sendo enquadrados na mesma condição de Barus que abandonou
o plano das divindades reencarnando em Gustovan, tratados como traidores e
violadores do livre arbítrio criado pelo deus maior, por apoiarem os jamnares.
Antes de serem presos
porém, Hépoca, avisa a Kélen de que a ordens de Torus estão sendo descumpridas,
abstendo-se de resistir a ordem de seu irmão avisando-o do terrível erro que
está sendo cometido, porém Kelén permanece relutante determinado a restabelecer
a suposta ordem de seu pai, prometendo aos demais de que encontrará os jamnares
e de que interromperá a interferência que seguia até ali, cabendo a Parlas
identificar em que lugar foram enviados.
Em meio a esse
conflito de divino que iniciara, o grupo prosseguia em sua jornada no reino
distante encontrando o seu primeiro desafio, enfrentando um terrível constructo
conhecido como coletor de cadáveres, que é superado sem dificuldades, cientes
de que a qualquer momento podem se deparar com um grupo de gigantes da morte
anunciados por Azérax e pela visão de Kyelai que preveni a todos acerca da
habilidade das criaturas de aprisionar almas.
Em outro local, em
Caríades, capital do império, Melchior reúne os membros de elite de Tothamon
sem imaginar ainda onde estão os jamnares, decidindo de que destruirá Turan
seguindo para a cidade dos anões como meio de despertar a atenção do grupo que
desapareceu desde que Arya iniciou a resistência de possessão do Slaad negro.
Suas palavras escondem um terrível poder que ainda não foi revelado no plano
material e que poderá se manifestar no ataque iminente que está prestes de
acontecer.
No reino
distante, a jornada prossegue, e os jamnares, já próximos da prisão eterna, deparam-se
com os gigantes da morte utilizando suas habilidades principais para superá-los
concluindo finalmente a travessia, sobrevivendo a jornada de 16 horas pela
floresta, sendo o ponto final para Azeráx que revela sua admiração pelo grupo
por chegar até ali entregando para um de seus membros o cordão que lhe pertence
como um sinal de esperança e sorte partindo em seguida.
Agora, diante da
torre da prisão eterna, o grupo está cada vez mais próximo de encontrar Dulgur
para que possam sair do pântano do passado remoto e prosseguir na viagem rumo
ao plano elementar do tempo, sem imaginarem qual será o próximo desafio, que
emergirá tão logo voltem a caminhar em direção ao misterioso destino que os
aguarda.
****
1 - A ENTRADA
Uma presa
rochosa emerge do solo. A torre é mais larga na base, desaparecendo em meio a
uma nuvem que mais lembra almas desesperadas do que vapor. Suas laterais
rochosas são cravejadas de ossos, caveiras humanas e de criaturas de todas as
espécies, faces, pórticos, peitoris e outras texturas repugnantes. Não há
nenhuma entrada.
****
2 – A ENTRADA
PELO TOPO
A torre alcança
90m de altura e é aberta no topo. As lascas de pedra pontiagudas fortificam o
pináculo oco – elas são semelhantes a presas direcionadas para cima, com altura
que varia entre 1,5m e 4,5m, circundando um intervalo de cerca de 12m de
comprimento. A escuridão preenche o vazio do espaço interno, com uma névoa de
almas que parecem em uma agonia eterna.
Antes que possam
alcançar a entrada da torre. Em meio à escuridão uma penumbra é revelada em um
ponto mais alto em meio às ruínas. Raios rasgam os céus e antes que possam avistá-la totalmente sua voz
preenche o ar como os trovões:
- Seres tolos
que se aproximam da prisão eterna !!!! Jamais poderão entrar !!! Sou o último
guardião da torre !!! O lorde do grande portão !!! Meu nome é Dakátrus ! Não
permitirei que prossigam !!!!!
Um gigante
enorme que lembra um humano bem formado de proporções tremendas é o guardião da
torre. Sua pele é tingida com uma leve coloração púrpura, e símbolos arcanos
estranhos estão tatuados próximos em todos os centímetros em sua pele. Ele
possui um cabelo claro e olhos que parecem se alterar de cores indo do azul ao
verde e ao violeta. Sua aparência não se compara a dos gigantes que enfrentaram
antes de escalarem a torre que pareceriam crianças diante dele. Não há tempo de
pensar em muita coisa a criatura não hesita e imediatamente inicia seu ataque.
****
Após o desaparecimento da criatura com o fim do combate, haviam muitas dúvidas e poucas respostas, uma derrota moral caiu sobre todos. Aquela batalha parece ter sido decisiva para o futuro e não se sabe agora o que poderá acontecer diante de um inimigo que poderá estar entre aqueles, que antes, eram verdadeiros aliados.
Após o desaparecimento da criatura com o fim do combate, haviam muitas dúvidas e poucas respostas, uma derrota moral caiu sobre todos. Aquela batalha parece ter sido decisiva para o futuro e não se sabe agora o que poderá acontecer diante de um inimigo que poderá estar entre aqueles, que antes, eram verdadeiros aliados.
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