sábado, 25 de abril de 2015

AVENTURA 03: MANDÍBULAS DE FOGO - JAMNARES - CAPÍTULO 06: A ÚLTIMA ESPERANÇA - PARTE 08: A ILHA DE DULGUR : O ANDAR INTRANSPONÍVEL - CONTINUAÇÃO

(Cima: Anglyn, Kyelai, Hasthur e Toril - Abaixo: Khalidaf, Abimes, Abbadon e Um)

A exploração na torre de Dulgur continua. Após alcançarem o pináculo e derrubarem o primeiro oponente, os jamnares percebem que ingressar no seu interior não será tão simples como parece. Toril, utilizando-se de suas habilidades descobre que para ter acesso será necessário desarmar 03 mecanismos que ocultam terríveis armadilhas. Na primeira delas, o turiano é atingindo por um estranho raio desaparecendo do local.

Na tentativa de resgatá-lo, Hasthur descobre que Toril foi teleportado para um subplano provavelmente criado por um poderoso arcanista e utiliza-se de seus conhecimentos e magias para trazê-lo de volta, na viagem planar, descobre um misterioso deserto que some aos seus olhos, voltando porém ao pináculo com o turiano a salvo.

Mas, o perigo ainda não havia sido sobrepujado e a próxima vítima é Abbadon que atingido por um terrível efeito de morte acabou sucumbindo, salvo porém por Anglyn que conseguiu trazê-lo de volta. Os esforços continuam e finalmente após inúmeras tentativas, o grupo consegue abrir passagem para o interior da torre, surpreendidos, porém, por 03 caminhos que conduzem para lugares diferentes.

Com o terrível pressentimento de seguirem pelo caminho errado, Kyelai invoca um Algúrio e obtém a resposta que precisa para não cometer nenhuma falha, seguindo a orientação que lhe foi dada. Os jamnares finalmente descem os primeiros degraus que conduzem para o interior da torre acessando uma sala repleta de experimentos e estranhos livros com um número variado de títulos, todos voltados para a intenção de superar um poder que seja maior do que o das divindades.

Mais uma vez, dois caminhos surgem diante dos jamnares, e o primeiro deles conduz para uma sala repleta de espelhos que aparentemente não tem saída, porém com um poderoso efeito mágico que surpreende o grupo, quando seus reflexos se materializam e imediatamente os ataca. Temendo, pelo combate contra eles próprios, os jamnares seguem para outra sala na tentativa de impedir que seus reflexos possam usar suas habilidades, sendo que outro inimigo, 03 golens alquímicos, acabam por se revelar, aumentando ainda mais o número de oponentes, diminuindo potencialmente a chance de sobreviverem.

Agindo de forma desesperada, Hasthur mais uma vez utiliza de sua magia para levar o grupo para a sala seguinte evitando que o combate prossiga, arriscando-se novamente no desconhecido. Agora, sem imaginarem o que irão enfrentar, é impossível prever se os jamnares  terão condições de escapar com vida, diante de tantos desafios a serem enfrentados.


***

D – O COVIL DO DRAGONETE
  
“Da escuridão, surge o que parece ser um dragão sem asas com uma forme devastadora. Um rugido de proporções colossais se espalha por todos os aposentos desse andar. A boca da criatura é aberta revelando um universo de dentes capaz de arrebentar o mais duros dos metais. A corrente que o segurava permanece em seu pescoço porém arrebentada com o outro pedaço na parede próxima, seus movimentos são fluidos e parecem rápidos apesar de seu tamanho. Suas escamas vermelhas escuras são cicatrizadas e lascadas pelo seu passado de lutas. Vocês não tem dúvida a criatura ameaçadora investia em sua direção.”

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“A sala é escura e cheira a resto de comida. Há ossos espalhados em vários lugares. Um pedaço da corrente que encontrava-se no pescoço da criatura está fincada na parede. Aparentemente não há mais nada além de um lugar que já serviu para aprisionar o dragonete.”

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“A parede imediatamente desliza sob uma fissura em sentindo vertical revelando uma pequena passagem diante de vocês. Dentro da sala é possível avistar um báu de tamanho médio além de outros tesouros que estão envolto dele. Atrás uma estátua de uma linda mulher feita de ouro em tamanho real descansa um amuleto azul belíssimo, com os olhos fechados e com os braços abertos. Provavelmente a criatura não estava aqui por acaso. Alguém tinha muito interesse em manter o local protegido.”

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A LUTA CONTRA OS CLONES

"O grupo, após 10 dias de descanso na sala secreta, finalmente reaparece para enfrentar os clones que os aguarda. Recuperados, não há muita dificuldades para que superem o desafio, encontrando-se novamente na primeira sala do andar intransponível. Resta agora saber para onde seguirão uma vez que parece não haver saída. A sala dos golens e sala dos espelhos são as únicas opções possíveis para os jamnares. A Torre de Dulgur já demonstrou que não será tão simples superá-la.


FIM DA AVENTURA.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

AVENTURA 3: MANDÍBULAS DE FOGO - JAMNARES - CAPÍTULO 06: A ÚLTIMA ESPERANÇA - PARTE 07: O ANDAR INTRANSPONÍVEL


A jornada no reino distante prossegue. Os jamnares finalmente alcançam a prisão eterna buscando a única forma de abandonarem o pântano do passado remoto encontrando Dulgur. Na torre o primeiro desafio é encontrar a entrada do local que aparentemente não se encontra em lugar algum não existindo opções se não escalá-la para descobrir se 90 metros acima há possibilidades de ingressar no seu interior.

Após uma análise planar feita pelo Hasthur eles descobrem que os efeitos da ilha são diferentes do local onde antes estavam, permitindo que se transformassem em forma gasosa e ultrapassassem as pesadas nuvens que circulavam a torre descobrindo um pináculo em ruínas sendo o único lugar possível que talvez esconda o acesso a misteriosa prisão.

Ao regressarem a forma material porém no alto da torre, o grupo é surpreendido por um poderoso inimigo, que se apresenta como Drákatus um terrível gigante arcano, guardião da suposta entrada iniciando um combate mortal que acaba por findar da forma menos esperada possível. Após ser atingido por magias taticamente bem usadas, permanecendo exausto, cego e quase morto, o gigante oferece aos membros do grupo um desejo em troca da sua vida, iniciando um conflito entre eles, uns favoráveis a sua morte, como Kyelai e outros contrários como Anglyn e Khalidaf.

Em meio a muitas discussões e controvérsias, Drakátus oferece a Hasthur todos os pergaminhos que tem disponível, porém Kyelai não reluta em sua decisão e parte para o último ataque, salvo porém, pela interferência do mago que utiliza a magia parar o tempo e a mansão de moderkeinen retirando-o antes que pudesse ser aniquilado.


Sem compreender o que houve, Anglyn descobre a atitude de Hasthur que também é percebida pelos demais despertando uma séria desconfiança entre os jamnares que passam a se decepcionar uns com os outros sem entenderem por qual motivo tal conduta foi praticada. Com muitas dúvidas e poucas respostas, uma derrota moral parece cair sobre todos, que em silêncio voltam a buscar a entrada para o interior da prisão. Aquela batalha parece ter sido decisiva para o futuro e não se sabe agora o que poderá acontecer diante de um inimigo que poderá estar entre aqueles, que antes, eram verdadeiros aliados.

***

O TOPO DA TORRE

Um silêncio paira no ar após o desentendimento do grupo. Anglyn e Kyelai permaneciam com uma expressão completamente diferente do normal. Khalidaf encarava Abaddon nos olhos que por sua vez o ignorava, ao tempo em que Abimes de alguma forma, tentava fingir que nada aconteceu. Toril já iniciara novamente a busca pela entrada da torre que até então ainda não havia encontrado. Hasthur, indiferente, restava pensativo sem mais palavras com qualquer outro jamnar.  Aquele silêncio só era cortado pelos trovões e relâmpagos que estavam mais impiedosos diante do que antes. A chuva começava a cair e tão sendo estaria disposta a parar.

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Toril permanece analisando as ruínas do pináculo de forma minuciosa até que aos poucos se distanciasse direcionando seu olhar para vários lugares diferentes como se tivesse encontrado algo. Em três pontos nas paredes próximas algo parecia um pouco incomum e olhos do turiano haviam enxergado isso.

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Um barulho de pedras se movendo ecoa por todo o pináculo. As ruínas balançavam como se tudo fosse desmorar. 03 fossos imediatamente se abrem no meio da torre e próximos um do outro, uma voz sinistra preenche todo o ambiente em sussuros incompreensíveis e com uma maldade impossível de mensurar. Gradativamente, os murmúrios vão desaparecendo permanecendo tão somente o barulho da chuva que permanecia caindo. Há 03 caminhos e um deles deverá ser escolhido por vocês.

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Uma escada em espiral conduz ao desconhecido. A escuridão também é tenebrosa. Não há mais nada além dos degraus que desaparecem em longo caminho que conduz para baixo.  

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Vocês descem os degraus em espiral sem que nada os ameace e após alguns minutos finalmente alcançam o final dessa entrada que finda em uma grande porta de metal. Uma mensagem está escrita e fundida nessa estrutura de ferro com letras em idioma comun mas numa ordem incompreensíva e estranha. O único jeito de prosseguir não é outro se não abrindo a porta que está diante de vocês.” 

“Escolhas devem ser feitas, Viver é uma delas, Entrar nessa torre, não é a escolha correta...”.

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B - A SALA DE EXPERIÊNCIAS

Uma escuridão sinistra preenche este ambiente. Pedaços de corpo estão pendurados e espalhados por vários lugares deste aposento, alguns resumindo-se apenas a ossos. Há muitas folhas velhas, fracos quebrados, e livros mofados espalhados pelo chão. Provavélmente este lugar servia de experiências para algum arcanista insano. Todas as paredes possuem desenhos que só são possíveis de serem visualizados com uma melhor observação. 02 portas conduzem para diferentes lugares em lados opostos. Aparentemente não há nenhum inimigo que possa ameaçá-los.

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“Chegará o dia em que um poder superior aos deuses emergirá. Assim como nós que descobrimos a existência deles. Eles também descobrirão a existência dos outros. Há muitos universos e dimensões e nada somos diante disso. O fim de um mundo é o começo de outro. A verdadeira magia está além desse. Muito, muito além.”.

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“As gravuras contam histórias de cunho profano e são pertubadoras. Criaturas demoníacas despedaçam corpos de pessoas que fogem apavoradas enquanto em outra uma mulher dá a luz a um ser de asas horrendo que ao mesmo tempo devora seus pés. Não demora até que um turbilhão de imagens passe por sua cabeça. Gritos e gemidos de muitas almas aumentam gradativamente irritando seus timpanos. As coisas começam a girar e você fecha os olhos involuntariamente tentando não mais ser atingido por aquele efeito grotesco. Passado alguns segundos você ainda não sabe que terrível mal aquela visão perturbadora por ter lhe causado.”

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C – SALA DE ALQUIMIA

“Um cheiro químico preenche a narina de vocês tão logo adentrem nessa sala. Diversos barris de madeira e metal ocupam este ambiente, com prateleiras repletas de garrafas velhas. Um pouco acima, um dos barris está quebrado e uma enorme poça se formou no canto da sala próxima a única porta desse aposento, que se revela como uma pesada estrutura de metal negro com 6m de altura e 6m de largura. Talvez seja impressão, mas é inevitável não sentir uma terrível sensação ao olhar para ela.”

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“Antes que examinem esse local, é impossível não perceber que o cheiro havia ficado mais forte. Um processo químico nunca visto por vocês começava a se formar na poça próxima da porta. Rapidamente três criaturas humanóides começavam a se formar a partir de uma mistura multicolorida de restos de óleos e poções. Em menos de segundos algo bizarro surgia diante de seus olhos. Três monstruosidades corpulentas com informes características inchadas imediatamente se deslocavam na direção dos mais próximos do grupo. Fluidos borbulhavam abaixo de sua pele revelando um terrível inímigo. Não há como fugir se não derrotando as criaturas. ”



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E – A SALA DOS ESPELHOS

“Vocês entram numa sala totalmente diferente da anterior. Ao ingressarem nesse aposento é impossível não notar a presença de enormes prismas posicionados de forma organizada no centro do salão, formando 3 colunas e 3 fileiras, à 3 metros um do outro. Há espelhos espalhados por todas as partes desse lugar tornando-o bem maior do que parece. As imagens se repetem por várias vezes desaparecendo em um misterioso infinito. Aparentemente não há nenhuma porta que conduza para a sala seguinte.”

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“Algo estranho chama a sua atenção. O espelho a frente parece ondular levemente como se estivesse aderindo a um estado líquido. Sua imagem a frente fica um pouco distorcida como se uma aura negra circundasse o seu corpo. Porém, a ameaça é bem pior do que pode imaginar. Um sorrisso sinistro e um olhar maléfico não condizem com sua real aparência. É quando imediatamente todas as imagens que refletem vocês saltem do vidro em forma real. Antes o que era imagem adquiria uma forma corpórea idêntica a sua, sendo inevitável. Mais um combate iniciava.”