“A busca por
Turianór é suspensa após o surgimento de um inimigo oculto e inesperado. Em
algum lugar do subterrâneo, Dárcain, o líder dos Slaads, se encontra com um
misterioso homem pertencente à guilda dos Licans que anuncia a emersão de
Extórax Réx na superfície. Em meio ao diálogo, ambos passam a ter conhecimento
de que os jamnares estão passando próximo de sua cidade, surgindo uma nova
oportunidade de intercepta-los, desde o último encontro que ocorreu, antes que
entrassem na floresta dos espirítos.
Um terrível
segredo parece ter relação com os interesses de Darcáin, os jamnares e até a
comercialização de humanos, consistindo como passo inicial desse objetivo um
ataque de surpresa. Em outro local, na passagem de Turianór, dois humanos, Ária
e Sóluno acordam subitamente acorrentados, diante do grupo que surge e que por
pouco não são pegos por uma armadilha, desarmada a tempo por Toril. Antes que
pudessem abordá-los, um grupo de Slaads vermelhos inicia uma investida, porém
sem sucesso.
A aparição das
criaturas relembra a Abimes que desde a segunda era não se tinha notícias
destes, desaparecidos em tempos antigos e extintos pelos Turianos, demonstrando
que a passagem de Turianór guarda inimigos de um passado bem remoto, trazendo a
tona que os poucos sobreviventes dessa raça se refugiaram nos subterrâneos acreditando
que um dia o Lorde Negro, o líder maior deles, voltará no corpo de algum Slaad.
As palavras de
Sóluno e Ária não parecem demonstrar muita relação com as lembranças do bardo,
uma vez que a última recordação de ambos remete aos lugares que moravam antes
de um possível sequestro até que acordassem neste local, juntando-se em seguida
ao grupo que volta a caminhar em direção de Turianór. Enquanto isso nos
subterrâneos de Torilyn todos os sobreviventes são surpreendidos por um ataque
de Yugoloths iniciando a travessia na passagem de Turianór muito antes do prazo
convencionado por Doghin. Restando apenas Mikal, Andreas e Knolan diante da
última porta que não resistirá muito tempo.
Após 08 horas de
caminhada o grupo alcança uma bifurcação surpreendendo-se com a presença de
turianorianos e Slaads mortos, restando apenas um com vida que aponta em umas
das direções dos caminhos disponíveis. Porém, antes que pudesse curá-los, todos
os corpos se abrem revelando uma terrível criatura iniciando mais um combate
que termina com a vitória do grupo. Diante dos dois caminhos, os jamnares
decidem encontrar a cidade do Slaad após o pedido de Ária que mesmo sem eles
tentaria resgatar seus pais, considerando conveniente que livrem o caminho do
iminente perigo uma vez que a passagem logo seria usada pelos sobreviventes da
cidade.
Um inimigo
oculto surge assim como diversas dúvidas, 30 dias é o prazo que Extórax Réx
estabeleceu já transcorrido 1 dia e 16 horas, restando ao grupo descobrir sobre
a presença de Darcáin e qual a relação dos Slaads com os turianorianos. Um
possível resgate e bem mais que isso está diante do todos, cujo único caminho é
o sucesso. Não há espaço para falhas, se isso acontecer, todos estarão em risco."
***
Turianór terá que esperar. O grupo descansa antes que possam partir rumo a cidade dos Slaads. Já fazem 8 horas que caminham nos subterrâneos e as pernas já sentem o peso do cansaço. Argos sabe que deverão andar por 14 horas até que possam alcançá-la. Invocando um raio de proteção Abimes protege o local em que permanecerão caso alguma coisa perturbe o sono do grupo, assim como Anglyn que ordena a sua águia que observe os túneis próximos.
- Não se preocupem ! - falava Kurts retirando um livro de sua bolsa - Estarei lendo esse livro ! Qualquer perigo, confiem em meus olhos !
(Quelicera - Criatura que surgiu em meio ao descanso do grupo)
***
“Após enfrentarem um grupo de Bulletes. Vocês alcançam
um enorme salão com um aspecto totalmente diverso do que viram até ali. O
ambiente é cercado de uma névoa fina e o cheiro de morte é iminente.
- Que sala
agonizante... – murmurava Ária.
Até o outro lado
não há outro jeito de passar se não cruzando este ambiente mórbido. A sensação
é a mesma como se tivessem sido enterrados vivos. Antes que dessem mais um passo, um som de
agonia e desespero preenche toda a sala. Uma figura humanóide e mumificada,
seca e toda incrustada de sal emerge do chão. O ódio de sua morte é sentido
pela alma de vocês. 10 delas cerca-os rapidamente. Suas palavras são incompreensíveis.
Uma pequeno poça de água evapora completamente ao ser tocada por um delas.
- Achei que isso fosse fruto da criatividade de algum louco ! - falava Abimes - Nunca pensei que esse ritual existisse ! Isso é a emanação da maldade encarnada ! Tamanho ódio só é possível quando o pecado vivo é enterrado !
- Não tenho mais dúvidas... - murmurava Hastur - Em tempos antigos os clérigos malignos faziam esse ritual atraindo assassinos para que praticassem os crimes mais repugnantes como matar crianças, mulheres e inocentes em troca de uma lealdade insana. Quando eles atingiam o ápice da maldade imediatamente eram enterrados vivos e transformados em múmias de sal. Um morto vivo de poder elevado capaz de aniquilar qualquer aspecto de vida. Tenham cuidado ! Essa espécie de criatura é perigosa !
- Está com medo Hastur ? - pergutava Abimes ironizando.
- Humpf ! - murmurava Hastur sem responder ao bardo.
- Humanos ! - gritava Khalidaf - Creio que não podemos perder tempo ! Essas criaturas são lentas ! Que meio vocês tem para sobrepurjá-las?
- Podemos avançar além delas ! - falava Anglyn - Porém somente 02 de vocês poderão ir comigo, creio que o restante poderá vir com Hastur.
- Preciso que elevem meu potencial arcano ! - falava Hastur - Somente assim serei capaz de levar todos comigo.
- Não me importa o que farão ! - gritava Khalidaf - Se não estão vendo as criaturas já estão bem próximas !!
Anglyn invocava novamente sua águia sagrada que de imediato se teletransportava juntamente com Toril e Kurts. Hastur preparava-se para conjurar uma magia que levasse os demais até o mesmo local.
- Usarei de minhas habilidades para potencializar as suas. Esta canção facilitará a energia arcana que te cerca Hastur ! - falava Abimes iniciando uma música com a sua flauta.
- Vamos Hastur !! - falava Argos abrindo uma garrafa de onde saía uma fumaça densa e pesada - Logo tudo estará em volto de fumaça. Isso fará com que essas criaturas não nos encontre do outro lado.
Hastur mordia o seu dedo na medida em que conjurava sua magia transportando todos até o lugar em que Anglyn aguardava. No local todos podiam avistar a enorme fumaça que envolvia as criaturas. A estratégia havia funcionado de forma perfeita.
- Demos um jeito neles !! - falava Khalidaf comemorando.
- Vamos ! - dizia Kurts - Não percamos mais tempo !
Antes que voltem a andar, o grito de Ária chamava a
atenção de todos. Diante dela mais uma múmia de sal emergia do chão segurando o seu braço. A garota fechava os olhos aguardando pelo golpe final até
que seu cordão brilhasse e preenchesse todo o ambiente com uma luz semelhante a que
vocês viram nas ruínas da destruição. Não demora muito até que a criatura seja
imediatamente desintegrada.
- O que
houve?!?! – indagava a garota assustada – Isso veio do meu colar?”
- Você é uma
jamnar igual a eles... – falava Sóluno
Aquela afirmação
é escutada como surpresa. Como um ferreiro teria conhecido essa expressão?
Antes que cheguem a alguma conclusão, o velho homem agarrava o braço da moça em
uma expressão de ironia.
- Vocês são
muito tolos !! – murmurava – Acham mesmo que sou apenas um velho decrepito?
Darcáin ficará muito feliz com isso ! É bem mais do que ele esperava! Não
hesitem em nos visitar ! Vocês já estão bem próximos de nossa cidade !
Não há tempo
para que impeçam nada. O homem de imediato desaparece levando Ária consigo.
***
(Yugoloths que invadiram Torilyn)
Enquanto isso, nos subterrâneos de Torilyn...
- A porta vai
cair ! – falava Knolan mantendo firme a arma na mão.
- Deixem que
entrem !! – falava Mikal.
- Tenho certeza
senhores que essa não será a última vez que lutaremos juntos !!!
Após as palavras
de Andreas a porta era aberta na medida em que um grupo de Yugoloths invadia o
local. O combate iniciava feroz e cada vez mais criaturas entravam no subterrâneo.
Os 3 generais de Torilyn permaneciam imponentes lutando bravamente, porém a
quantidade aumentava em proporções impossíveis de se conter.
- São muitas
criaturas !!!! – falava Knolan – Eu achei que havia um buraco !!! Mas com o
surgimento de Extórax parece que uma cratera para inferno se abriu !!
- Cuidado
Andreas !!!! – falava Mikal aniquilando uma das criaturas que por pouco não
acertava fatalmente o guerreiro.
Longe dali
Doghin juntamente com Judy já havia conduzido quase todos os sobreviventes em direção
a passagem de Turianór lacrando o seu portão.
- Você deve ir
Judy !!! Eu ficarei aqui mantendo essa porta lacrada !!! Quanto mais tempo
vocês tiverem, melhor !!!
- Tenha cuidado
Doghin !!! – falava a guerreira – Tenho certeza que nos encontraremos de novo
!!
O barulho de
espadas anunciava que os subterrâneos de Torilyn já haviam sido invadidos. No
local a situação se tornava cada vez mais impossível, até que Mikal, Andreas e
Knolan, restassem encurralados.
- Nem se tivesse
10 braços seria possível conter essa invasão! – falava Andreas recuando até o
limite de uma parede próxima.
- Isso não
importa lutaremos até que não nos reste mais força nos braços que temos ! –
falava Knolan.
As criaturas
preparavam-se para dar o ataque final até que uma luz ofuscasse a todos. Rapidamente
um guerreiro surgia dilacerando todas elas, outros pareciam acompanha-lo,
diminuindo os invasores gradativamente.
- Quem é você ?
– perguntava Knolan.
- Sou Kárlux !
Filho de Gustovan !! Vamos Knolan não percamos tempo ! Temos uma invasão para
conter !!
(Kárlux liderando os controladores - Tropa que chegou em Torilyn para reconquistá-la)
Mikal e Andreas
permaneciam surpresos, porém não havia tempo para divagações. Os 03 se juntavas
aos demais e imediatamente deixavam os subterrâneos para limpar Torilyn da
presença infecta dos Yugoloths.
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