domingo, 25 de novembro de 2012

Capítulo 03: A mina de Eisenmond - Parte 03 - Sombras e Luz



“Era o dia 19 de Outubro e já fazia 06 dias que o grupo Torilyn havia ingressado na jornada rumo a Mina de Eisenmond. Após descerem um precipício de 20 metros, Yome descobre que para ingressar no interior da mina deverão enfrentar primeiro um terrível Otyugh. Antes da batalha, o grupo estrategicamente, põe Anglyn a frente da criatura, que recua diante da proteção divina que envolvia a curandeira. Com tempo de todos descerem o combate com o inimigo inicia, culminando com a morte da criatura e de Iglórius que desapareceram no precipício rumo a escuridão.

No local eles descobrem várias salas que no passado serviam de suporte para um sistema que permitia o acesso da mina para a saída, que apesar de bloqueadas, são liberadas por Yome que obtém acesso a todas as portas, revelando para Razzi um livro no idioma subterrâneo com o título: “Sistema de Rotas”. Antes que possam continuar, Bonasha, surpreende o grupo, surgindo na sala anterior, decidindo em se unir para ver até onde aquilo poderá levá-lo, sob os dizeres de que “Perderam um, mas ganharam dois.”, sob a concordância de quase todos, o grande guerreiro gnoll se alia mesmo após a relutância de Kalidaf, que a pedido de Anglyn e Razzi resolve aceitá-lo.

Na sala seguinte, Yome é surpreendido por terríveis criaturas conhecidas como tríbulos brutais, surgindo diante do grupo e iniciando um terrível combate que por pouco não aniquila todos os seus membros. As magias de cura de Anglyn parecem não ser suficientes para curá-los, enquanto as conjurações de Hastur se esgotavam pouco a pouco sem que pudesse abater o inimigo. Um verdadeiro duelo de monstros se iniciava quando Bonasha e um tríbulo de 1 tonelada se degladiavam, com ataques potentes e letais para ambos os lados.

O terrível combate termina com a última magia que Hastur era capaz de conjurar, Anglyn e Razzi permaneciam inconscientes no chão, enquanto Kalidaf coberto em sangue segurava-se com muita dificuldade em seu machado. Bonasha, recém chegado, demonstrou que nem mesmo sua espada de 3m foi capaz de aniquilar facilmente os terríveis tribulos, permanecendo gravemente ferido. O corpo de Yome restava inerte ao chão unindo-se a Iglórius há pouco desfalecido pelo Otyugh, continuar era impossível e nessas condições somente um prolongado descanso pouparia o grupo de perder mais um membro... Aquele dia já havia terminado e apesar de Bonasha voltar, duas almas já haviam partido...”

***
(Foto do bardo Abnes Piper)

“O corpo do tríbulo maior recua alguns metros para trás até que seus olhos fechem e finde com sua queda. Os outros dois permanecem tombados nos escombros de pedra oriundos do terrível combate. Vocês podem escutar o som entre as rochas de criaturas se afastando por dentro da terra, bem ou mal estes foram os únicos que tiveram coragem de enfrenta-los na medida em que outros poderiam estar se aproximando... Vencer este desafio talvez tenha poupado vocês de mais uma vez se encontrarem com criaturas tão devastadoras, um silêncio mórbido e profundo permanece, enquanto seus corpos mal conseguem ficar de pé.”

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“Vocês parecem escutar o som de alguém vindo de uma sala próxima. Impressão ou não, uma espécie de murmúrio não para de chamar a atenção.”

***

“O homem médio encontrado sem dúvidas está à beira da morte assim como a maior parte do grupo, quase sem forças ele mal consegue falar. Seu corpo está coberto de poeira e em sua mãos resta um instrumento musical e um pequeno livro. Ele deverá ter seus ferimentos curados ou logo logo irá desfalecer...”


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“O livro está coberto de poeira e seria impossível não chamar sua atenção. Seu título é: “Sombras e luz”. Um verso, que lembra um trecho de uma canção abre a obra com os dizeres: “Das profundezas do escuro, emergirá o mistério...  Na inspiração do dia, a esperança reinará...  A pegada dos turianos restam escondidas,  e seguindo estes passos, a luz te guiará..." A obra prossegue em uma narrativa dramática e curiosamente fala sobre uma mina chamada Eisenmond e um grande mistério até que seus olhos não possam acreditar no que estão havendo. O nome de todos vocês está na obra, com todos os feitos realizados até o presente. O surgimento de Lorde Seeker, a cidade de Torilyn, a morte de Knolan e Jarred, assim como o desfalecimento de Iglórius e Yome. Restam ainda muitas páginas em branco e a narrativa termina neste exato momento com a frase: “O peregrino da canção restava adormecido, sua vida havia sido salva, assim como o resto que será escrito desta obra, Hastur, permanecia segurando o livro assombrado com tudo que tinha lido até ali, seus pensamentos eram confusos e parecia não acreditar que todo o acontecido já tinha sido narrado, como uma espécie de previsão é profecia que estavam destinadas a acontecer, sua vontade era de soltar a obra no chão, curioso mais ainda pelo futuro, por tudo que ainda viria. Palavras não escritas, cujo nascimento virá da mão do peregrino, ele cuidará da história, eles cuidarão de nós... Antes que a obra termine este mundo voltará a sorrir, mas antes que possa sorrir, muitas lágrimas ainda cairão... FIM DE CAPÍTULO.

***


H. A SALA QUEBRADA

“Esta grande câmara foi entalhada na pedra há muito tempo. Ao longo de todos os anos que se passaram, as paredes racharam e desmoronaram. Grandes blocos de pedra caíram das paredes e do teto e agora estão espalhados pelo chão. Um som continuo de estalados de pedras pode ser ouvido como se há qualquer momento tudo fosse desmoronar. Um precipício de 3 metros separa vocês da porta para outro lado, cientes de qualquer som ou peso afeta o equilíbrio desta sala. Vocês sabem que só tem uma chance e caso falhem talvez percam a oportunidade de prosseguir ou até mesmo de viver. Das frestas, olhos brilhantes de roedores desconhecidos, de vez em quando, espiam os que entram ali.”

***

“Uma sensação estranha perturba o corpo de vocês, toda a estrutura começa a tremer aumentando gradativamente. Uma voz preenche o ambiente chamando a atenção. Totalmente distante, concentrando uma poderosa magia, encontra-se Lorde Seeker no ponto mais alto de uma pedra olhando para a direção de Castela:

- Já chegaram longe demais seus tolos !!!! Não permitirei que prossigam nessa loucura !!! Somente eu, o mais poderoso conjurador dos 09 reinos é que deve saber o segredo de Eisenmond !!! Que este lugar seja o túmulo de vocês !!!!!!!

Um poderoso terremoto é conjurado de quilômetros de distância, toda a estrutura da sala estremece e vocês mal conseguem se manter de pé. Blocos gigantescos de pedras despencam do teto em direção de vocês. Não há tempo para recuar e tampouco prosseguir. Em poucos segundos tudo estará embaixo da terra. Diante de uma situação tão caótica, não há nada que se possa fazer...

Enquanto isso em Torilyn...

- Onde está Gustovan ? – perguntava Kyra atônita para Mikal.
- Não o vejo desde a tarde. – falava Mikal pensativo – Estou preocupado com Hastur e os outros, já fazem mais de 03 dias que eles estão naquelas minas e não temos noticiais deles.
- É melhor nos preocuparmos com outra coisa. – Falava Kyra – Eles sabem se cuidar e tenho certeza que voltarão !
- Rezo todo dia por isso... Mas diga-me o que houve ?
- Kantur trouxe noticias... Ele e as águias observaram todo o perímetro do estado de Castela em busca de Lorde Seeker ou qualquer vestígio da horda que estava em Eisenmond.
- Encontraram algo?!
- Sim ! Encontraram!! Alguém que há muito tempo estava desaparecido e um poderoso Clérigo que o resgatou. Eles foram encontrados nas proximidades de uma antiga ruína de um castelo. Um deles, fugiu de uma prisão ou de alguém e antes que fosse morto foi resgatado a tempo por um misterioso homem vindo de Lombarda, que clama o nome de Volkien pelos 04 ventos e se diz servo leal de Jarred, aquele que sacrificou-se.
- Hum... Se não me engano Volkien é uma divindade patrona de Anglyn, a curandeira? Não é ? Como ele se chama ?
- O nome dele é...
Antes que pudesse falar mais alguma coisa a cidade de Torilyn parecia tremer. Um lampejo poderoso de luz saía do ponto mais alto em direção ao céu, tomando caminho rumo às minas. Kyra e Mikal permaneciam surpresos diante daquela poderosa conjuração.
- Por Helenia !! – falava Mikal – O que foi isso?! Qual conjurador está por detrás de uma magia tão poderosa? Kyra, chame todos os demais, localize Andreas e Judy, precisamos localizar Gustovan o quanto antes. Vou até o ponto da conjuração para descobrir o que é ou quem fez isso !
- Tudo bem Mikal !! Tome cuidado !!
- Seja quem for este clérigo precisamos da ajuda dele também !

Nas minas de Eisenmond...

As pedras vinham em direção do grupo até que uma poderosa magia penetrasse em todo o ambiente com um forte lampejo de luz. A concentração de Lorde Seeker era suspensa e do ponto em que estava parecia ter sido atingido por um força intangível fazendo-o  recuar alguns metros para trás.
- Maldição !! – falava Seeker – Isso é impossível ??!!
No local as rochas caíam lentamente como se o tempo tivesse reduzido e uma poderosa força as segurasse. A porta que conduz a outra sala deve ser aberta imediatamente e vocês sabem que terão pouco tempo para realizar essa tarefa. Do outro lado Lorde Seeker tentava retornar para as minas, mas não conseguia, era como se algo poderoso o bloqueasse, seu olhar voltava-se para Torilyn e sua expressão calma parecia perturbada por algo.
- Isso não poder ser nada do mundo material... – pensava – Nada ou ninguém é capaz de atrapalhar minha conjuração !! Será que os malditos turianos possuem alguma proteção que desconheço ? Enfim... Creio que eles não sejam capazes de irem tão longe !! O que importa afinal !!? Essa minha perplexidade não passa de um disparate inútil ! É impossível que criaturas tão fracas sobreponham meus obstáculos...

A voz de Lorde Seeker desaparece enquanto as pedras lentamente vem na direção de vocês.

***

A magia que os protegia desaparece subitamente. Toneladas de pedra desabam e uma nuvem espessa de poeira preenche todo o ambiente. O barulho toma conta de todas as salas... É como se o mundo caísse sobre vocês.

***

- Gustovan !!! – gritava Mikal ao ver o velho homem desfalecido no chão – Por Helenia o que houve?
Nesse momento Judy e os demais chegavam no local com a expressão abalada sem compreender o que estava acontecendo.
- Mikal ! – gritava Judy ao ver o guerreiro próximo de seu pai tentando animá-lo, ajoelhando-se diante dele – Pai !! Você está bem ?! Fale comigo !!
- Deixe-me ver isso ? – falava o clérigo que acabara de chegar, segurando-o nos braços, analisando-o atentamente – Ele vai precisar de muito repouso... Judy não é? Preciso que nos leve para um local tranquilo, há um nesta cidade onde deixei um homem muito ferido que encontrei na Floresta dos espíritos... Lá poderei curá-lo, pois os danos que ele sofreu parecem ter ido além do seu corpo e vou necessitar de poderosos rituais que levam tempo ! Tenho certeza que assim como salvei o outro, poderei salvá-lo também !!
- Me acompanhem !! – falava Judy, enquanto Andreas e o mistério clérigo levavam o corpo de  Gustovan. Mikal levantava-se perturbado e pensativo.
- Este é o clérigo de quem falava Kyra ?!
- Sim Mikal é ele ?!
- Como se chama nobre ?!
O clérigo parava antes que passasse pela porta, olhando para trás:

- Acalme-se Mikal ! Vamos as prioridades ! Teremos tempo suficiente para conversar ! Tenho certeza que Gustovan não vai querer morrer e terá muitas coisas para contar quando despertar! Eu já estive no mundo dos mortos há pouco tempo e asseguro... Não há muito o que fazer lá !

Judy, Andreas e o misterioso clérigo saiam do local deixando Mikal confusp. Kyra olhava para o guerreiro como se esperasse alguma resposta, sem compreender o que havia acontecido.

- Acalme-se Mikal ! Seja lá o que tenha acontecido, pode ter certeza que não foi algo ruim !
- Hum... – falava Mikal – Primeira Hastur e agora ele... Me pergunto quantos ainda voltarão do mundo dos mortos... Tempos sombrios estão vindo Kyra... Tempos sombrios estão vindo...

*** 

I. O TUNEL ESTREITO

“O som de desabamento cessou assim como a poeira que baixou gradativamente. Este corredor é curto, servindo apenas como uma passagem para a sala seguinte. Um som distante de grunhido parece estar cada vez mais próximo deste local.

***

 Antes que possam dar mais um passo para a única saída visível, uma grande quantidade de ratos saem das paredes, um enxame começa a se juntar em uma velocidade surpreendente assumindo aos poucos a forma de um humanoide, que lembra um conjurador. O corpo da criatura é moldado de ratos vivos, com pelos negros e alguns com pus escorrendo pela pele. Com certeza não são roedores comuns e devem estar furiosos, uma voz grotesca preenche a mente de vocês, antes que possam pensar em qualquer outra coisa:

- Lorde Seeker nos prometeu carne morta ! Mas nada que carne fresca para saciar nossa fome !!

O humanoide bizarro caminha em direção do grupo, carregado de ódio. Todos os ratos que preenchem o seu corpo expõe uma parte de seu grande cérebro que pulsa com um brilho leve. O barulho de grunhidos é quase ensurdecedor. É impossível saber a quantidade, mais cerca de 400 ratos famintos compõe esta aberração. Não existem opções a não ser derrotá-la para prosseguir o caminho.

***

“Outro golpe mais uma vez dispersa a quantidade quase infinita de ratos. O cheiro pútrido e o sangue coagulado preenchem o ambiente. A criatura humanoide finalmente perde a sua forma se dispersando. A quantidade de ratos mortos é impossível de contar. Alguns poucos sobreviventes somem na escuridão enquanto outros desaparecem nos pequenos buracos fincados na parede. A terrível aberração é vencida e o caminho finalmente está livre.”

***

J. A CÂMARA DA HISTÓRIA

“Vocês estão em um lugar amplo que o tempo tornou liso e polido. Uma escrita antiquíssima dos turianos encontra-se esculpida das por várias partes desta sala, em pontos mais elevados, pedaços de runas demonstram uma escrita bem mais nítida e entalhada. Vocês podem sentir o peso da antiguidade remota deste lugar, onde provavelmente, no passado, tenha sido um local de decisões históricas e decisivas para o futuro desta raça.”

***

“Estas runas contam a história da escavação desta mina e do trabalho que os anões aqui realizaram. Muitas são as narrações e histórias esculpidas em sua superfície no idioma turiano... Algumas passagens escritas não passam desatentas por vocês:

É o dia 12 de Maio do ano 1.502 da segunda criação... Encontramos um veio de ferro brilhante como nunca vimos... É um minério estranho com capacidades arcanas poderosas, sem dúvidas é um ótimo minério para a forja... Demos o nome de Eisenmond. Sua quantidade ainda é desconhecida, mas iremos obter o máximo que for possível para criarmos armas com capacidades inimagináveis... Que Turik abençoe nossa jornada e o grande senhor desta mina, Khulan o rei das pedras...”

Muitas outras inscrições podem ser lidas, enquanto outras estão ilegíveis devido ao desgaste natural, porém após muito tempo de leitura vocês percebem que existe uma preocupação bem maior do qualquer outra, em uma das runas vocês identificam o seguinte trecho:

“ É o dia 23 de Outubro do ano 1517 da segunda criação... Há um segredo maligno aprisionada nesta montanha... Alguns minérios de Eisenmond já foram forjados mas acreditamos que eles não serão capazes de enfrentar algo tão sombrio... Tudo começou desde que o minério mãe fora encontrado... Esta pepita de Eisenmond brilha muito mais do que qualquer outra e nós demos o nome a ela de Isenkern ou minério primordial, pois deu origem a todos os demais. Não podemos levá-la... Ela jamais deverá deixar esta mina assim como o seu segredo... Khulan nos deu a ordem para suspender as escavações, uma terrível sombra parece estar se aproximando e qualquer um que revela-la será severamente punido... É hora de deixar Isenkern na mão do rei das Pedras e esquecermos tudo que vimos aqui...

A história se repete em outras runas onde os anões deixam para trás uma grande pepita de Eisenmond que milhava muito mais que as outras.. A pepita que foi deixada para trás é a chave do segredo da montanha – vocês não tem dúvida que este é o motivo principal de Gustovan mandá-los para cá.

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K. A MINA DE FERRO

“Esta vasta câmara foi escavada de forma irregular e mal acabada. Pequenos veios de minério de ferro ainda aparecem nas paredes, mostrando que era aqui o coração da velha mina dos anões. Um ar sombrio preenche esta sala que aparentemente parece estar vazia. Cadeiras quebradas, e uma pequena névoa tornam o local macabro como se uma maldição envolvesse todo o ambiente. Logo a frente alguns degraus conduzem para uma parte inferior onde descansar uma enorme porta de pedra com vários símbolos e desenhos entalhados em sua superfície.

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“Vocês se deslocam pela velha mina de ferro, até que um grupo de criaturas emerjam do chão e das paredes da caverna atacando violentamente. Uma abominação de ossos semelhante a uma serpente surge diante de vocês... As extremidades da criatura, em ambos os lado, terminam em um crânio com olhos flamejantes. Seu corpo é composto por uma série de torsos ligados que possuem costelas permitindo que se mova.
Seja lá qual for o motivo estas criaturas parecem ter sido amaldiçoadas e condenadas pela eternidade a viverem nesta sala, elas murmuram algo incompreensível, e a palavra Eisenmond é a única possível de se entender. Com seus dois pares de braços esqueléticos e garras elas iniciam o ataque ansiando pela carne fresca de vocês.”

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“A porta para a outra sala é esculpida em pedra e bem talhada. Há vários desenhos turianos em sua estrutura, encontrando-se fechada. Existem dois pilares com inscrições do idioma anão dispostos verticalmente. Somente com a abertura da porta será possível continuar. No pilar da direita quase corroído pelo tempo existem os dizeres: “A canção da glória abrirá o caminho.” Enquanto no pilar da esquerda restam as palavras em letra negra: “Por todo e sempre durará sua ambição.”

***

“Ao terminar a canção a pesada porta de pedra se move abrindo passagem para a sala seguinte. Uma fina poeira caí em direção do chão na medida em que é aberta. Um túnel, com uma escadaria escuro surge diante de vocês conduzindo para o andar inferior. Uma brisa sinistra pode ser sentida como se tentasse avisá-los de algo.”

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L. O TUNEL DA MORTE

“Este túnel velho é razoavelmente reto e desimpedido, com uma escadaria que conduz para o andar inferior. Aqui e ali, o chão está marcado por manchas de sangue seco. Vários desenhos estão dispostos na parede dessa estrutura com várias armas entalhadas na pedra.

M. A FONTE MISTERIOSA


“No centro deste lugar, que tem o chão liso e as paredes irregulares e ásperas, há uma fonte de pedra. Foi entalhada em forma de um grande dragão encolhido e de sua boca que saia uma água brilhosa que se acumula numa bacia entalhada no chão ao redor da estátua. O ar aqui é adocicado, com o cheiro de água fresca, há uma pequena inscrição em sua frente com os dizeres: “Que em meio à escuridão isto sirva como luz...” Três grandes estátuas de guerreiros anões encontram-se em pontos distintos do ambiente, porém nenhuma porta pode ser vista.

Fim da parte 03.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Por dentro da História - O grupo de Elite


LORDE SEEKER

Há muitos mistérios acerca de Lorde Seeker que ainda não foram revelados. Gustovan, Hastur e alguns poucos buscam conhecimento ligado a este poderoso mago. Seeker é um dos fundadores e discípulo de Melchior um poderoso arcano que criou o círculo de sangue. Inicialmente a conclave de magos tinha a intenção de estudar uma espécie poderosa da magia, cuja trama utilizava o poder vital do mundo, ocorre que todos acabaram sendo traídos, e Seeker apoderou-se da magia e do conhecimento de seus membros assassinado-os com a ajuda de seu mestre. 

A confiança de Seeker e Melquior não esperava que um desses magos quebrasse o pacto de segredo estabelecido entre estes pois, antes de morrer, havia revelado diversas informações de seus estudos para Hastur que inconformado com o seu desaparecimento iniciou uma jornada em busca de respostas. Após ser encontrado, Hastur sofreu da mesma morte que seu mentor descobrindo que todos aqueles mortos pela maldição de Seeker ficam impossibilitados de retornar, fato que tornou-se exceção devido ao sacrífico de um poderoso clérigo chamado Jarred que conseguiu romper a poderosa condição da magia de Melchior. 

Retornando do mundo dos mortos, Hastur passou a compreender o que significa o círculo do sangue e misteriosamente vem desenvolvendo seu poder arcando dentro dele. A incansável busca por Lorde Seeker prossegue, mesmo ciente do grande poder que possui, pois além de liderar o grupo de elite do imperador Toth Amon, ele vem comandando a tomada de muitos reinos livres já somando-se oito conquistados. Provavelmente Seeker tenha sido o único nos últimos tempos que ingressou nas minas de Eisenmond e conseguiu sair completamente ileso.


ÉMIRA

Conhecida como a Bruxa das chamas, Émira só teve uma aparição até agora, quando juntamente com Sargas tomou o reino de Lombarda na intenção de encontrar Jarred e Anglyn que já haviam partido. A bruxa possuir poderes ainda desconhecidos e uma de suas vítimas foi Knolan, o último clérigo sobrevivente do templo de Volkien, que mesmo diante de tamanho poder não curvou-se aos seus caprichos.

Durante a tomada do reino, Émira atraiu para si um estranho aliado, quando surpreendeu a todos revelando que o irmão de Anglyn havia assumido posição favorável ao imperador. Sempre acompanhada de Sargas, Émira recebeu ordem expressas para retornar para Caríades a mando de Melchior, mesmo relutante, pois tem demonstrado impaciência pela lentidão de Lorde Seeker em retomar o reino de Castela.

Seu próximo aparecimento é um mistério. E muitos são os boatos de seu poder e da facilidade que tem em dominar o fogo. Alguns arriscam em dizer que Émira lembra muito a deusa Kindara, e que talvez possar ser um avatar não manifestado da cruel divindade.


HÔNUS

Antes de ser um dos membros do grupo de elite, Hônus liderava uma guilda chamada de Última Lâmina. Seu intuito inicial foi de recrutar diversos ladinos para que realizassem serviços de assassinatos e espionagem, entre eles Yome. Após obter todas as informações necessárias, Hônus recebeu uma lista negra de diversas figuras que deveriam ser assinadas obtendo êxito em todas elas. A família de Razzi e a sua própria guilda faziam parte dessa lista.

Ocorre que apenas dois permaneceram vivos, entre eles Razzi e Yome, por motivos ainda não esclarecidos. Em troca do serviço o poderoso ladino recebeu de Melchior a imortalidade se tornando um morto vivo capaz de manipular magias e invocações, caindo porém em uma armadilha quando se tornou prisioneiro do imperador, uma vez que qualquer ordem não cumprida significaria a destruição de sua dilacteria e o fim de seus tempos no plano material.

Lorde Seeker vem prometendo a devolução da dilacteria caso Hônus cumpra uma última missão. Proteger um misterioso item que lhe foi entregue recentemente. Sua localização ainda é misteriosa, apesar de encontrar em Castela. E a última ordem recebida é que permanecesse no local aguardando o retorno de Lorde Seeker.



MEMBRO DESCONHECIDO

Ainda não surgiu em nenhum momento, porém foi mencionado indiretamente quando Anglyn através de um sonho ouviu Émira dizer que haviam 5 membros no grupo de elite do imperador.


SARGAS

É o último gigante de sua raça e guardião protetor de Émira. Sua lealdade e devoção por Kindara revelam o quanto fanático na defesa de seu dogma. Sargas é um exército em um único homem, derrotando boa parte da resistência de Lombarda Sozinho. Até o presente demonstrou muito poder quando subjulgou 3 irmãos de Anglyn que se opuseram a reconhecer o imperador. O fato de carregar um machado enorme com apenas uma das mãos amedronta qualquer adversário que nunca conseguiu se aproximar 3 metros do terrível gigante.



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Descrição de Cena: A luta contra os tríbulos brutais



O grupo voltava a caminhar pela escuridão da mina. Um silêncio mórbido permanecia no ar, o luto ainda era recente e fazia pouco tempo que o terrível Othyug desapareceu no fundo de um precipício junto com Iglórius. Yome conduzia o grupo à frente, enquanto Bonasha, recém chegado, caminhava na parte detrás, Kalidaf ainda reclamava da presença do gnoll junto a Razzi em um idioma subterrâneo para que não pudesse ser compreendido, enquanto Hastur e Anglyn permaneciam calados reservados em seus próprios pensamentos.

A passagem era curta e a entrada de Eisenmond aos poucos era deixada para trás, após alguns metros uma porta espessa de ferro, coberta de ferrugem e musgos, era a única opção que tinham para continuar, o ladino parava subitamente, analisando a entrada e verificando se ainda havia algum perigo:

- Peço que todos permaneçam quietos... – murmurava Yome – Essa porta provavelmente vai nos conduzir para o interior da mina... - O ladino fazia movimentos sutis para evitar que a porta emperrada desmoronasse, muitas rachaduras na estrutura denunciava que a qualquer momento, parte do teto, que pressionava a porta contra o chão, poderia desabar – Em cheio ! – vibrava Yome com o estalar da porta, abrindo-a vagarosamente.

- Sugiro que entre sorrateiramente, como fez a pouco Yome ! – sugeria Razzi permanecendo atônito diante da porta.

O sinal afirmativo de Yome era seguido de sua entrada rápida e silenciosa na sala seguinte. O cheiro fétido ainda permanecia no ar - Curioso... – murmurava o ladino observando as estrutura da sala – Estes buracos no teto mais parecem tuneis cavado por alguma criatura... – Yome, realizava uma busca pela sala dando atenção a parte inferior da parede até que um som vindo das suas costas lhe fizesse sentir um frio percorrendo toda a espinha.

- Ouviram isso !! – murmurava Kalidaf do lado de fora da sala para Razzi que fazia sinal de silêncio.Sem dúvidas algo pesado, acabara de se aproximar de Yome, vindo do teto em direção ao chão. Lentamente o ladino virava-se quando diante dele 3 criaturas de aparência horripilante lhe fizessem suar. Eram aberrações que pareciam com insetos misturados a um gorila, sendo que duas delas eram menores enquanto a outra maior tinha mais de 5 metros de altura, pesando mais de uma tonelada.

- Temos problemas !!! – gritava Yome dando passos para trás em direção a parede diante das criaturas que já haviam percebido sua presença, se aproximando do ladino na intenção de devorá-lo. – Preciso de ajuda agora !!

Kalidaf e Razzi não pensavam duas vezes e invadiam a sala seguinte antes que todos os ataques fossem direcionados para Yome, a  criatura acertava o anão, que levanta-se em seguida com seus dois machados em punho:
- Tentem me devorar criaturas imundas !!!!!! – O anão iniciava um combate com o tribulo menor fincando seu machado nos pés da criatura e bloqueando os ataques dela com o outro, Razzi saltava em direção do centro da sala na intenção de não ser atingido, levantando-se rapidamente e atacando com suas duas espadas cerilhadas abrindo um grave ferimento em uma delas.

- Pelos turianos !! – gritava Kalidaf – Que tipo de criatura grotesca é essa?!!
- Bonasha !! – gritava Razzi - Cuide dessa criatura próxima a porta e depois segure a aberração maior !!
- E o que eu faço ?!? – perguntava Yome.
- Vamos concentrar todos os ataques em apenas uma delas e permitir que você possa encontrar um ponto vital para atingi-la – falava Razzi antes que fosse atacado pela criatura maior arremessando-o até a parede próxima - Por 1000 desertos... – murmurava em dor - Mais outro ataque deste e me juntarei ao cadáver de Iglórius !

- São os tribulos brutais que eu havia falado ! – falava Bonasha, empunhando sua espada de 03 metros andando em direção a porta  – Vamos ver se eles aguentam isto!!

- Esse daí é completamente louco... – falava Hastur – É melhor aguardar uma oportunidade melhor, pois uma bola de fogo neste momento acertaria fatalmente os demais !

O feroz combate continuava até que Bonasha ingressasse na sala partindo o tribulo menor ao meio. O outro permanecia lutando contra Razzi, Kalidaf e Yome, enquanto o maior permanecia de frente com o gnoll urrando de ódio.

- Só pode estar de brincadeira !!! – gritava Bonasha – Vou lhe dar um bom motivo para urrar aberração !! – O ataque do gnoll dilacerava o corpo do tribulo que em resposta lhe desferia um poderoso ataque arremessando-o metros para trás ao ponto de abrir buracos na parede. Com apoio de sua espada ele levantava-se novamente como se não tivesse sofrido nada, ainda que o sangue jorrasse por sua armadura.

- Isso é um verdadeiro duelo de titãns ! – falava Anglyn diante dos golpes acertados por um e por outro durante o combate – Preciso ir até lá Hastur, eles não vão aguentar muito tempo. – Acalme-se Anglyn ! – falava Hastur abrindo um pequeno corte em seu dedo – Deixe-me fazer isto primeiro antes que vá !

O movimento de Hastur já era comum desde que havia retornado do mundo dos mortos, cortar qualquer parte do corpo era um ritual obrigatório antes de qualquer magia e Razzi já havia entendido qual a sua intenção:
- Se reagrupem !!!!!!!!!  Fiquem fora do alcance da conjuração de Hastur !!

O mago imediatamente invocava um poderosa bola de fogo que parecia sair de dentro de um portal de chamas. Bonasha recuava alguns metros para trás enquanto Razzi, Kalidaf e Yome se afastavam para o canto da parede. Uma bola de fogo acertava o tribulo que permanecia envolvido em chamas e fumaça, ainda de pé.

- Hum...– murmurava Hastur – É mais orgulhoso do que parece...
- Agora é minha vez !! – falava Anglyn entrando em campo para curar boa parte do grupo que encontrava-se em situação precária, enquanto Kalidaf, Razzi, Yome e Bonasha permaneciam lutando, cujos ataques pareciam ser insuficientes diante da fúria daquela aberração que ao acertá-los deixava-os a beira de morte.

- Desgraçado... É como se eu tivesse levado uma marretada no corpo todo de uma só vez ! – falava Kalidaf levantando-se ainda com dificuldade.

- Minhas magias estão acabando.... – murmurava Hastur com os dedos pingando sangue – Se esta criatura não cair logo seremos liquidados.

- Anglyn !!!! Cuidado !!! – gritava Razzi diante do poderoso ataque que acertava a curandeira – deixando-a quase inconsciente.
- Preciso curar Kalidaf – falava Anglyn coberta de sangue tocando no ombro do anão, com sua aura de cura quase imperceptível – Volkien... Não nos abandone....

A criatura virava-se em direção de Yome que cercado e sem ação era fatalmente acertado por seu terrível ataque e arremessado na parede próxima, Razzi pouco podia fazer, pois o ataque seguinte lhe deixaria fora de consciência também.
- Nunca foi tão mal recebido em uma mina ! - murmurava Kalidaf que tentava ficar de pé. – Errando o ataque na criatura assim como Bonasha, que cansado e muito ferido mal conseguia acertar o seu alvo. Não demorou muito para que Anglyn também tombasse, tonta e sem forças para permanecer de pé.

- Se ele não cair agora, não teremos mais opções... – falava Hastur que observava os resquícios de sua penúltima magia corroendo o corpo da criatura, preparando para conjurar a única opção que tinha. Uma chama fraca e sem muita força saía dos pés do tribulo acertando-o novamente. Todos olhavam para aquilo atônitos pois se ela não tombasse seria impossível continuar lutando. Para a surpresa do grupo, a magia era suficiente para fazê-la tombar. O terrível monstro caía em direção à parede próxima completamente inerte e sem forças, marcado pelos sucessivos ataques de todos. Com muita dificuldade o grupo parecia ter vencido aquele difícil combate. Hastur permanecia de joelhos sem nenhum resquício de mágica arcana, enquanto Kalidaf e Bonasha eram os únicos conscientes que ainda estavam de pé.

- Vencemos... – falava Bonasha apoiando-se em sua espada enquanto Kalidaf encostava-se na parede próxima.

- Perdemos mais um... – murmurava Hastur levantando-se e controlando a respiração – Não sinto o coração de Yome bater...

- Hum... – murmurava Kalidaf – Acho que agora temos um bom motivo para dormir...

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Capítulo 03: A mina de Eisenmond - Parte 02: Organização de Monstros?



“ É o dia 19 de Outubro e já fazem 06 dias que o grupo Torilyn partiu rumo as minas de Eisenmond para descobrir que terrível mal atraiu a horda para Castela.Kalidaf, Yome, Razzi, Iglorius, Anglyn e Hastur ingressam nas minas, com todas as cautelas necessárias para que não sejam surpreendidos. No primeiro corredor descobrem que 4 gnols da elite da horda e Bonasha estão dispostos a dar sua vida para impedir que entrem. Um combate violento inicia terminando com a vitória do grupo que resolvem manter o líder gnoll vivo para que possa fornecer mais informações tão logo recupere a consciência.

A investigação primária inicia levando a crer que as minas estão em um andar bem mais abaixo do que imaginam. A curiosidade de Razzi encontra a chave que conduz para o seu interior ainda que sua ousada iniciativa quase tenha lhe custado à vida ativando um enorme fosso que não foi capaz de abatê-lo. Após um longo debate,Anglyn convence a todos de que Bonasha não deve ser morto e que ao despertar poderá fornecer muitas informações uteis para a expedição mesmo contra a vontade do andante.

Ao acordar, e após as palavras de Anglyn Bonashsa revela que perdeu o seu propósito e que a sua vida já não mais pertence a LordeSeeker, informando ao grupo que o local é muito perigoso e que ninguém além de Seeker teve acesso, afirmando apenas que criaturas parecidas com insetos e um terrível Beholder possam estar a serviço dele no intuito de afastar qualquer invasor.Anglyn tenta convencê-lo a se unir a Torilyn e a repensar seu proposito, sem promessas o gnoll se despede desejando rever o grupo novamente para que revele a resposta do seu dilema.

A enorme porta de ferro é aberta e uma estrutura de roldanas antigas que conduzem a escuridão surge diante do grupo. Não restam opções se não descer em direção ao desconhecido e descobrir o que atraiu a horda até Eisenmond.

C. A CAVERNA APERTADA

“Vocês se deparam com um enorme precipício que desaparece na escuridão. A última fonte de luz está na sala anterior sendo possível observar apenas uma caverna estreita, entalhada na pedra. Talvez no passado existisse algum sistema de roldanas que permitisse a saída, mas atualmente encontra-se totalmente quebrado. Restos de vigas de madeira muito velhas e com acumulo de plantas denuncia que há muito tempo o local não é explorado.”

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“A descida de 20 metros denuncia um ambiente úmido com o som de pingos dágua que ecoam no ar. O local tem um cheiro forte de madeira podre. Do lado direito você pode observar 4 portas de ferro pesadas e repletas de ferrugem, com rachaduras em vários pontos superiores, como se o peso da estrutura tivesse pressionando as porta,  do lado esquerdo uma terrível escuridão desaparece em um outro precipício que se estende bem além da visão. Uma pilha de escombros mais a frente é a única coisa que chama a atenção de vocês, repleta de mosquitos e com um odor fétido, além da porta mais adiante que dá acesso a outra sala.”

D. O PEQUENO QUARTO

“Esse local talvez servisse de posto como forma de controle de acesso a superfície e ao interior da mina, uma cama velha e suspensa encontra-se completamente desmontada.”

E. O PEQUENO DEPÓSITO

“Nesse local encontram-se restos do que fez parte do sistema que mantinha o funcionamento de acesso a superfície. Pedaços de cordas, suportes, ganchos, descansam sob as prateleiras completamente consumidos pela ferrugem, algumas pedras brilhosas fixadas na pedra chama a atenção, fora isso não há mais nada além de poeira e antigos materiais.”

F. O PEQUENO COVIL

“Restos de comida e vários buracos no teto preenchem esta sala, provavelmente este lugar serve de ninho para alguma criatura. Um pequeno fragmento de luz entra no local deixando-o na penumbra. Os tuneis provavelmente devem conduzir para o lado externo da mina.”

G. A SALA DOS ESCOMBROS

“Vocês se deparam com uma sala vazia que no passado servia como uma passagem de acesso. O chão polido demonstra que há muito tempo não é usado. Antes que possam dar mais um passo, do túnel superior, surge uma criatura que lembra um brutamonte poderoso. Seus olhos deparam-se com a miscigenação entre um gorila enorme e um besouro. A cabeça pequena e redonda tem um par de mandíbulas espessas e fileiras de dentes triangulares. Seus olhos são grande e arredondados como os de um besouro, com um pequeno par de olho de macaco entre os primeiros que brilham na luz. Placas protetoras de quitina recobrem quase todo o seu corpo e suas antenas sensitivas parecem pelos espalhados. Essa criatura atinge quase, 5m de altura, 3m de largura pesando uma tonelada.”



O terrível combate terminava com a última magia que Hastur era capaz de conjurar, Anglyn e Razzi permaneciam inconscientes no chão, enquanto Kalidaf coberto em sangue segurava-se com muita dificuldade em seu machado. Bonasha, recém chegado, demonstrou que nem mesmo sua espada de 3m foi capaz de aniquilar facilmente os terríveis tribulos, permanecendo gravemente ferido. O corpo de Yome restava inerte ao chão unindo-se a Iglórius há pouco desfalecido pelo Otyugh, continuar era impossível e nessas condições somente um prolongado descanso pouparia o grupo de perder mais um membro... Aquele dia já havia terminado e apesar de Bonasha voltar, duas almas já haviam partido...


(Trecho da entrada de Eisenmond)

Fim da parte 2